Tuesday, April 03, 2007

Editorial / E chegou o Carnaval...



Abril 2006
Por Dania Acevedo


E chegou o Carnaval... trazendo consigo a essência da alegria, cadência e magia do nosso povo.Povo sofrido, mas contente por natureza. Povo abençoado por Deus e pelos Orixas.

Povo que crê que 4 dias são suficientes para renovar as energias e as esperanças em por dias melhores. Povo brasileiro. Meu povo.

E Cingapura, um pontinho longínquo no mapa, neste mês também se tinge de verde amarelo. Muitos Mardi Gras e algumas comemorações carnavalescas ao redor da ilha.
E aqui, longe do nosso autêntico Carnaval e tudo o que ele representa, cabe a nós - 416 foliões desgarrados - transmitir ao cingapuriano seu verdadeiro sentido. Até mesmo aqui temos que sentir orgulho de ser brasileiros. Não só pelo aroma do churrasco que prolifera por estas terras. Não só pelo grande favoritismo de sermos os próximos hexacampeões do mundo de futebol. Senão por tudo - e são muitas outras coisas - que o Brasil em realizado em Cingapura.

Cabe a nós, 416 cidadãos mantermos vivas as nossas tradições e o espírito do nosso Brasil.Espero que nas próximas páginas, e nas próximas edições, esta revista cumpra cada vez melhor com o este compromisso.
Viva Brasil !

Friday, March 24, 2006

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www.vivabrasilmagazine.blogspot.com

Thursday, March 23, 2006

Encontros da Comunidade Brasileira

Da esquerda para a direita:
Danielle Ribeiro, Graziela de Souza, Juliana Tritto, Patricia Russo, Otilia Pesce, Daniela Everest, Andrea Marzullo e Laila Mallet.


Abril 2006
Por Andrea Marzullo
Recém chegada a Cingapura mas totalmente determinada em ajudar a Deise Cavalheiro na árdua tarefa de manter unida a nossa comunidade, Andrea Marzullo tem organizado recentemente de tudo um pouco: almoços com as "garotas", atividades para os "pimpolhos" e encontros familiares.

"Fico muito feliz com esses encontros; particularmente adoro essa coisa de café, chá, reunião, festa, tudo... e acho um absurdo quando vejo as pessoas criticando e falando da vida da mulher expatriada como algo fútil. Acho que é um privilégio ter uma vida social ativa e produtiva, porque o bate-papo informal também é uma troca de culturas, conhecimentos e experiências.
É tão bom quando a gente pode conversar com alguém que vive como a gente, de um lado pro outro do mundo, fazendo com que aquele apartamento alugado se torne um lar, aquelas pessoas que acabamos de conhecer se tornem amigas e mais ainda quando são do mesmo país!
Respeito quem quer trabalhar e ter uma carreira, mas estou adorando ser esposa expatriada, tomar um café com as amigas e fazer compras. Escolhi a carreira de "Amélia", mas não aquela de antigamente, que só cuidava da casa, mas a moderna e viajada com uma agenda cheia de compromissos.
A adoro isso tudo e sou brasileira de plantão! Quero mais encontros e cafés pra conhecer o mundo através dos olhos de outras mulheres! E provar suas receitas deliciosas!"

The Portuguese Meetup

"Meu nome é Justin e sou cidadão de Cingapura.

O Português me empolga muitíssimo.
Antes de começar, peço desculpas pela falta de domínio completo da língua portuguesa. Este idioma é tão bonito que se for possível vou evitar cometer erros de gramática.

A reunião de Português em Cingapura foi estabelecida no ano 2003 e visa promover a interação entre a comunidade brasileira com o povo de Cingapura. No entanto, por causa da falta de número suficiente de pessoas, que deixaram de comparecer às reunioes, perdeu-se o rumo. Tudo ficou quieto e sem vida."

Depois de conhecer a Dania Acevedo, editora chefe da Viva Brasil, percebi que surgiu novamente o interesse nas reuniões de Português. Então, decidi voltar a organizá-las. Isto faz parte do esforço de promover a língua Portuguesa e a divulgação do Brasil como um país turístico. Mas devo dizer que o melhor do Brasil é o brasileiro!

Periodicamente nos encontramos para praticar o idioma e difundir as atividades relacionadas ao Brasil aqui em Cingapura. Espero que algum dia você se junte a nós...

Até logo! Um abraço, Justin"
Abril 2006

Artistas

Arte Brasileira com toque Oriental

Abril 2006
Por Dania Acevedo



Christiane Pinto, Deise Cavalheiro e amiga, e Heloiza Montuori e Dr. Marco Faria-Correa.


Mario Montuori, Elegie Santini, Solange e Jorge Antunes















A pintora Heloiza Montuori

Patricia Russo e Eduardo Autran

Arte Brasileira com toque Oriental
Vestida totalmente de negro para não opacar a luminosidade que emana de suas obras, Heloiza Montuori, artista por condição e pintora por convicção, deleitou aos amigos e admiradores mais próximos com uma verdadeira festa para os olhos, durante o open house íntimo oferecido recentemente em sua acolhedoura casa.

Goga, como é carinhosamente conhecida, é um dos nossos orgulhos nacionais em Cingapura, onde reside há mais de 2 anos com o executivo Mário Montuori, seu marido.

Com seu estilo elegante e descontraído de ser, Goga plasma em suas pinturas a cálida personalidade aliada à serenidade oriental.

Nas fotos, flagrantes dos melhores momentos do encontro.

Friday, November 04, 2005

Eventos / Clube Holandes





Patricia Russo e Daniela Everest

CARNAVAL

CLUBE HOLANDES

Clube Holandes realizou no ultimo dia 11 de Marco o Brazilian Ball, que em seu titulo faz referencia aos conceitos de Carnaval e Futebol.


Cobrando um preco acessivel, 15 dolares para membros da comunidade e socios do clube e 25 para convidados, o evento atingiu suas metas ao reuniur aproximadamente 500 pessoas.


A empresa brasileira Perdigao, que tem apoiado eventos nacionais na ilha, marcou uma vez mais sua presenca patrocinando os salgadinhos de frango que foram elogiados pelos presentes.

A animacao musical esteve por conta de tres bandas ao vivo, com destaque a The Grove, cuja vocalista e nossa amiga Ivete Atienza. Outros pontos altos do evento foram as apresentacoes, rifas e concursos de fantasias.

Eventos / Circulo Latino

CIRCULO LATINO

Desde sua abertura, há quase um ano, a escola Las Lilas vem realizando um admirável e intenso trabalho de difusão cultural de diferentes países latinos americanos em Cingapura, destacando seus respectivos aspectos de idioma, indiossincrasia e estilo de vida. Vale destacar que Las Lilas é a primeira escola de espanhol estabelecida em Cingapura.

Desta feita e em conjunto com o Círculo Latino, presidido por Alejandra Grobet, será realizado um CARNAVAL BRASILEIRO.

O evento terá lugar num dos bares mais badalados do Chijmes, o CARNAVAL Pub, com autêntica música brasileira, baile, vídeos, caipirinhas, salgadinhos e muita diversão.

Haverá concurso de fantasias, onde serão premiados os três melhores e mais originais trajes típicos. Durante o evento será apresentado o segundo número de nossa revista VIVA BRASIL MAGAZINE, cuja edição especial enfocará duas de nossas principais paixões nacionais: Carnaval e Futebol.

Turismo

RIO DE JANEIRO


"Cidade Maravilhosa,
cheia de encantos mil..."
Abril 2006
Por Christiane Pinto

Agitação, diversidade, mistura de gente de diversas partes do mundo, comércio, cinema, teatro, música para todos os gostos, política de todas as tendências, boemia, arte, cultura, arquitetura. Enfim, o mundo em um só lugar: no Rio de Janeiro.
O Rio de Janeiro é uma cidade para ser ouvida, admirada, percorrida, descoberta. Graças a suas belezas naturais e à hospitalidade dos cariocas, a cidade tornou-se cartão postal do Brazil. Musa inspiradora de vários artistas, ela foi habitada, inicialmente, por tribos de índios Tupis, os quais foram expulsos pelos portugueses, que aportaram na Baia de Guanabara, em 1º de marco de 1502. Em seguida, chegaram os franceses que também foram forcados a deixar o país assim que Estácio de Sá, em 1º de março de 1565, fundou oficialmente a cidade. Em 1763 tornou-se capital do Brazil até Brasília ser construída no ano de 1960.
A cidade do Rio de Janeiro é o destino preferido não só das pessoas estrangeiras que visitam o Brazil, mas também dos próprios brasileiros. Suas belas praias, suas noites agitadas, os bairros tradicionais e os pontos turísticos famosos e conhecidos no mundo inteiro, atraem cada vez mais aqueles que estão à procura de cultura, divertimento, aventura e belas paisagens.
Graças à sua ampla opção de lazer, pode-se aproveitar a cidade em qualquer lugar que estiver. Se estiver em busca de cultura, o lugar certo é o centro da cidade. É lá que estão os museus e prédios históricos construídos na época do Império e da República, como a Cinelândia, considerada no passado uma Broadway brasileira. Os bairros da cidade também têm seus encantos: o da Lapa é famoso por seus antiquários e bares, onde se pode escutar boa música, como por exemplo, o "chorinho", com ritmo tão envolvente quanto o "samba".
Um dos principais atrativos da cidade são as praias. Nas movimentadas ruas de Copacabana circulam turistas do mundo todo que também adoram ir para Ipanema a fim de saborear as comidas mais deliciosas do Rio. Muitos passeiam na famosa Rua Vinícius de Moraes e aproveitam para tomar um "chopp" no bar onde ele e Tom Jobim compuseram a música Garota de Ipanema.
Outra atração que proporciona momentos de êxtase e deslumbramento para o coração e olhos no Rio é o Pão de Açúcar, de onde se pode contemplar uma vista sensacional e inesquecível da cidade. E o Cristo Redentor? Localizado no meio da Floresta da Tijuca, é esta magnífica e grandiosa estátua de 38m de altura que abençoa e zela pela paz e beleza da cidade maravilhosa. No que diz respeito a romantismo, nada melhor do que o pôr - do -sol no Arpoador: a brisa, o sol entrando no mar, as ondas e os pássaros voando sobre o mar, fazem parte de um cenário para aqueles que estão enamorados ou simplesmente estão em busca de paz.
A cidade também é considerada referência no que diz respeito a Carnaval. É na Marquês de Sapucaí que acontece o mais belo show brasileiro: o desfile das escolas de samba. Plumas, paetês e luxo se misturam com alegria, beleza e exuberância. Os carros alegóricos, a bateria e o gingado dos cariocas enfeitam as noites da cidade por 4 dias, contagiando a todos sem exceção.
Rio de Janeiro é esta cidade maravilhosa cheia de encantos mil, é a cidade maravilhosa coração do meu Brazil. De fácil acesso, pois nos quatro cantos do mundo há vôos para lá, vale a pena ser colocada na lista das próximas férias. Para obter maiores informações sobre como chegar lá, hotéis, pontos turísticos, eventos dentre outros, consulte o site http://www.riodejaneiro-turismo.com.br/pt/. Com certeza, nosso Cristo Redentor estará sempre com os braços abertos para todos que forem visitá-la.

Tradições

Fotos: EMBRATUR - Empresa Brasileira de Turismo


O CARNAVAL DO BRASIL

Abril 2006
Por Larissa Rios
No Brasil, o Carnaval é a maior manifestação de cultura popular, ao lado do futebol.

Surpreendentemente, a origem do Carnaval Brasileiro é europeia. Surge no início da colonização, sendo uma herança do "entrudo" português, uma festa popular de rua, muitas vezes um pouco violenta.

Oficialmente o Carnaval brasileiro começa no sábado e termina na terça-feira. Contudo, em algumas cidades, as festividades duram mais de uma semana, sem contar as chamadas "prévias", que duram praticamente todo o verão.

Em cada região se vê manifestações diferentes, mas o espírito da alegria e desprendimento se apodera de todos os brasileiros, sem distinção de raça ou cor, criando uma atmosfera de sonho e de ilusão que encantará o mundo durante os dias da folia. Todo o Brasil é contagiado pela energia desta festa, porém as maiores manifestações do Carnaval são vistas em Pernambuco, Rio de Janeiro, São Paulo e Bahia.
Em Pernambuco, destaca-se o Carnaval de Olinda. Habitada por dançarinos, "Pierrots" e "Colombinas", as 7 horas da manhã os primeiros acordes do contagiante "Frevo" podem ser ouvidos em meio da multidão. Cerca de 1 milhão de pessoas seguem a música pelas ruas, pulando e dançando num ritmo louco, seguindo os desfiles de fantasias típicas e fantoches gigantes.

O Rio de Janeiro apresenta um dos maiores espetáculos da terra: o famoso desfile das Escolas de Samba. Tão grande é a sua importância para a cultura local que o desfile das Escolas de Samba tem a sua própria avenida: o "Sambódromo". Um espaço para a apresentação do espetáculo e para ao público, onde o desfile passa ao longo de seus 800 metros de extensão.

Cada Escola de Samba tem o seu tema representado através das fantasias e do "samba-enredo". Os temas são criados pelos "carnavalescos", profissionais especializados em usar a imaginação para formar o conceito do desfile.

As escolas de samba têm milhares de integrantes (as maiores chegando a ter quatro mil pessoas), todas dançando e cantando num compasso único gerando assim um som e um visual verdadeiramente exuberantes.

Os desfiles das escolas de samba caracterizam também o Carnaval de São Paulo. Assim como no Rio de Janeiro, São Paulo também tem um "Sambódromo" especialmente projetado por Óscar Niemeyer para o desfiles das Escolas de Samba: o Sambódromo do Anhembi.

Já na Bahia, a grande atracão são os "trios elétricos", enormes caminhões convertidos em palcos onde os músicos espalham o ritmo contagiante da "Axé Music" a um volume fenomenal. Junto com os "Trios Elétricos" desfilam os "blocos", um conjunto de foliões vestindo a mesma fantasia. No comando dos Blocos estão as estrelas do Carnaval Baiano: músicos famosos como Gilberto Gil , Caetano Veloso, Ivete Sangalo, Daniela Mercury, Chiclete com Banana, Asa de Águia, Olodum, e muitos outros.

O Carnaval de Salvador da Bahia atrai cerca de 2 milhões de pessoas todos os anos e é composto por mais de 100 blocos que, durante 7 dias, percorrem mais de 26 km divididos em dois circuitos divertindo a multidão. Não é a toa que figura no Guiness Book (O Livro dos Recordes) como a maior manifestação de rua do planeta.

Esse é o Carnaval do Brasil. Uma festa, um momento de música, de união, de fantasias, que revela a verdadeira essência alegre, criativa e irreverente do povo brasileiro.

Eventos / Comemoração do Dia das Mães na SSWA

Comemoração do Dia das Mães na SSWA

Através dos anos, uma das comemorações mais tradicionais e importantes da Associação de Damas de Idioma Espanhol (SSWA) é o Dia das Mães.

Este ano será realizado no dia 5 de maio, a partir do meio dia, no conceituado Tanglin Club.

O preço para sócias é de SGD 50,00 e, para não-sócias, SGD 55,00.

Notinha: Aproveitamos para divulgar que no dia 10 de maio, das 9 às 13 horas, será realizado o ‘Vesak Day Tour’, por um preço único de SGD 35,00 por pessoa.

Informações e reservas através do e-mail: sswa2005@yahoo.com.sg ou pelo celular 9687-6347, com Amelia Brough.

Empresas Brasileiras

Perdigão:
A presença do Frango Brasileiro em Cingapura


Abril 2006
Por Dania Acevedo


Embora um grupo significativo de cingapurianos seja predominantemente vegetariano e um amante das frutas, o consumo do frango através dos anos tem sido muito importante. De fato é o numero um na preferência quando se trata de fonte animal de proteínas, como também o mais econômico, seguido por peixes e frutos do mar.

O frango também é um prato muito versátil, de acordo com as suas várias formas de preparo.

A Perdigão é uma tradicional e reconhecida marca no Brasil e a mais importante companhia que fornece frango congelado à Cingapura.
Os produtos da Perdigão sao de procedência segura e confiável já que são produzidos no Brasil.

Por outro lado, a Perdigão tem sido uma entusiasta apoiadora na difusão e tem ajudado a cultivar os diferentes aspectos da cultura brasileira através de eventos como: a Semana Brasileira no INSEAD, organizada pela compatriota Larissa Rios, festa de carnaval do Clube Holandês e no Bar Carnaval do Chijmes.

Nosso agradecimento à Perdigão !

Eventos / FEIRA BIENAL FHA 2006

FEIRA BIENAL FHA 2006

Abril 2006
Por Carlos Pheysey

Aproxima-se nova edição da feira bienal FHA 2006 - "Food & Hotel Asia", a ter lugar de 25 a 28 de abril de 2006, em Cingapura.
Trata-se da maior feira alimentícia no Sudeste Asiático, e para qual espera-se a participação de 3000 expositores e 40.000 visitantes da Ásia e do mundo.

Em 2004, Cingapura importou do Brasil um total de US$380 milhões em alimentos, bebidas e tabaco, principalmente derivados de carnes, café, folhas de tabaco, bebidas alcoólicas, chocolates/cacau, frutas e sucos, e mais. Cingapura atua como o maior porto reexportador do mundo, ponto focal para distribuição para toda a Ásia, sem tarifas aduaneiras para importação por (salvo de tabaco e bebidas alcoólicas), ou reembarque em Cingapura.

O Brasil é o 7.o maior fornecedor de maçãs para Cingapura. Os expositores brasileiros já reservaram espaço na ala brasileira (setor 3B2-01) do saguão 3 do complexo Singapore Expo, pavilhão sob a égide do IBRAF, o Instituto Brasileiro da Fruta.

Por exemplo, a empresa Atlântica exporá uma forma beneficiada, a fruta em pó. Há potencial para tangerinas e uvas. A distância Brasil-Cingapura impede a viabilidade de frutas facilmente perecíveis, mas cabe considerar formas beneficiadas: sucos, goiabadas, cristalizados, geléias, etc.
O estande brasileiro visa mostrar o que há de melhor em tecnologia, sanitização e gestão de grande agronegócio no Brasil, a maior potência agrícola do globo e atual celeiro do mundo.
Milhares de produtores brasileiros já se acham cadastrados na http://www.braziltradenet.gov.br/ , multiplicando a presença exportadora brasileira mundialmente.

Dados sobre a referida feira podem ser obtidos na página http://www.foodnhotelasia.com/ . www.braziltradenet.gov.br , multiplicando a presença exportadora brasileira mundialmente.

Empresas Brasileiras

Bruce Peddle, Diretor Geral Asia-Pacifico
Legacy 600

EMBRAER
Abril 2006
Por Jay Krishnan
A EMBRAER é uma empresa líder na fabricação de jatos comerciais de até 110 assentos que tem 36 anos de experiência em projeto, desenvolvimento, fabricação, venda e suporte pós-vendas de aeronaves destinadas aos mercados globais de aviação Comercial, aviação Executiva e de Defesa.
Sediada em São José dos Campos, no Estado de São Paulo, a EMBRAER mantém escritórios e bases de serviços ao cliente nos Estados Unidos, França, Portugal, China e um escritório regional para a Ásia-Pacífico em Cingapura.
O crescente compromisso da empresa brasileira com Cingapura e o resto da Ásia se reflete na sua forte participação na recente Asian Aerospace 2006 Air Show, realizado no Changi Exhibition Centre em Cingapura de 21 a 26 de fevereiro deste ano.
Pela primeira vez neste show, a EMBRAER mostrou seu Legacy 600, avião executivo / privado de primeira classe para no máximo 16 passageiros. Neste show, a EMBRAER também anunciou a venda de dois novos aviões Legacy 600 na região. Uma aeronave será operada pela PT Ekspres Transportasi Antarbenua (Premiair), sediada em Jacarta, e a outra por uma empresa, não revelada, da região.
Segundo Manfred Baudzus, Diretor regional de vendas Embraer Ásia-Pacífico para Mercado de Aviação Executiva, "A Ásia experimenta uma forte recuperação na demanda de aeronaves executivas, fato que se deve à retomada do crescimento econômico do mercado asiático após o período recessivo da década de 90. Indivíduos e empresas estão cada vez mais dependentes de serviços de charter de alto nível para melhorar o acesso a mercados em desenvolvimento na região".
No setor de defesa, a EMBRAER mostrou o avião militar Super Tucano pela primeira vez no continente Asiático. Depois do show, o avião militar fez um tour pela Ásia e Oriente Médio, dando às forças aéreas da região a oportunidade de avaliar a aeronave.
A EMBRAER também recebeu o premio Aviation Technology Achievement da revista Air Transport World, em um jantar de gala na noite da Asian Aerospace 2006. Cada ano , o prêmio é dado ao fabricante que serve à indústria aeronáutica, através de um produto significantemente avançado no serviço, capacidade , eficiência e segurança. Este ano a EMBRAER foi reconhecida pelos modelos 170/190 que inclui quatro modelos de aviões comerciais feitos sob medida para empresas aéreas e atendem capacidades de 70 a 110 assentos. Esta família de aeronaves é também denominada pela EMBRAER de E-Jets.
"Nós fizemos progressos significantes na Ásia o ano passado, e estamos confiantes no estabelecimento de uma presença ainda mais forte no mercado da Ásia este ano", falou Bruce Peddle, Diretor EMBRAER Ásia-Pacífico para Mercado de Aviação Comercial.
Em 2005 a Hong Kong Express Airways Ltd, baseada em Hong Kong, operou o primeiro modelo 170 e em breve vai começar a operar uma frota de quatro aviões conectando Hong Kong e cidades na China continental. O modelo 170 também entrou em serviço comercial na Paramount Airways em outubro de 2005, tornando-se o primeiro cliente de E-Jets na Índia. Paramount Airways vai receber outro EMBRAER 170 e três EMBRAER 175 este ano.
Além das encomendas recentes de Legacy 600 pela Indonesia, a EMBRAER também entregou no ano passado quatro aviões Legacy Executive especialmente configurados para a Indian Air Force (Forca Aerea da India) e um avião Legacy para a India's Border Security (Servico de Seguranca de Fronteiras da India) .
A EMBRAER está entre os principais exportadores brasileiros. Em 31 de dezembro de 2005, contava com 16.953 empregados e sua carteira de pedidos firmes totalizava US$ 10,4 bilhões.
Com os mercados na Ásia crescendo e evoluindo a EMBRAER está preparada para investir e estabelecer uma forte presença nesta parte do mundo.

Gastronomia

Churrascaria Mamma Lucia: Arte e boa comida
Clarence Ling, um dos donos da Churrascaria Mamma Lucia, na foto com Mauro Orsini Gravina, fez um alto investimento nas obras de arte de Romero Britto.

Passadores brasileiros posam ao lado da obra de Britto 'Let me think" (Acrylic on Canvas 40" por 30")






A modelo australiana Amanda Kay orgulhosamente posa com 'A maca' de Britto.









Churrascaria Brasileira Mamma Lucia

Abril 2006
Por Dania Acevedo

A suave brisa convidava a que sentássemos nas mesinhas da calçada que, ao redor das 7 e meia da noite, já estavam praticamente ocupadas. No bar, que também tem acesso para a rua, algumas pessoas que esperavam suas mesas bebericavam cervejas e conversavam parecendo não estarem ansiosos para entrar.
Entretanto o romantismo da lua, que também marcava sua presença e se insinuava timidamente entre os altos edifícios, foi subitamente trocado pelo conforto do ar condicionado que já se sentia ao cruzar o umbral da porta principal.
Vozes alegres, em vários idiomas; tilintar de copos de vinho em brindes comemorativos; e gargalhadas efusivas emolduravam o ambiente da Churrascaria Mamma Lucia que, embora não negue sua origem italiana, exibe orgulhosamente seu lado autenticamente brasileiro.
Ao sentar já se podia obervar a coreografia sincronizada dos experientes passadores que serviam generosas porções das melhores carnes (picanha, cupim, contra file, alcatra, linguiça etc) e outras delícias trazidas de nossa longínqua terra. Para os amantes de carnes brancas o franguinho e o peixe no espeto superavam as expectativas dos paladares mais exigentes. Imediatamente foram servidas guarnições do nosso arrozinho e feijão preto, farofa, banana frita, saladas e vegetais ao vapor.
Embora quase todos clientes dizem apreciar a facilidade de ter os pratos servidos nas mesas, o restaurante brevemente terá um buffet variado de frios e saladas.
Nas paredes uma surpresa inesperada: duas obras originais do renomado artista brasileiro Romero Britto que por segunda vez consecutiva é a capa da nossa revista Viva Brasil.
Para fechar a noite com broche de ouro um verdadeiro desfile de sorvetes caseiros e "gelatos" servidos na própria fruta assim como outras opções de sobremesas variadas.
A Churrascaria Mamma Lucia, que cobra SGD 38 dólares por pessoa, está localizado há poucos passos da famosa Mohamed Sultan e tem capacidade para 120 pessoas. Possui uma ampla gama de vinhos e cervejas, incluindo marcas brasileiras, além de seu próprio vinho caseiro por um valor de SGD 25 dólares a garrafa.
Recomenda-se reservas antecipadas para grupos familiares e corporativos.
Vale a pena conferir.
Brazilian Churrascaria by Mamma Lucia Churrascaria
11 Unity St.#01-03 Robertson Walk
Singapore 237995
Tel.(65) 6732-3357 Fax. (65) 6732-3395
E-mail: franchise@fintrex.comwww.fintrex.com

Eventos / LatinAsia Biz 2006


LatinAsiaBiz 2006
O foro LatinAsia Biz, iniciado em 2004 pela International Enterprise (IE) Singapore, é considerado o evento de negócios, voltado para a América Latina, mais relevante da Ásia.

Este evento anual destaca novas oportunidades de negócios e de investimentos no continente latino-americano e fornece uma plataforma interativa para o diálogo de negócios entre as companhias latino-americanas e asiáticas.
Uma ampla gama de proeminentes palestrantes, dos setores privado e governamental, compartilhará suas experiências de mercado, seu conhecimento e perícia, oferecendo ao empresariado cingapuriano a oportunidade de compreender a cultura de negócios na América Latina, permitindo com isso o desenvolvimento de estratégias de negócios e a criação de parcerias entre as companhias baseadas em ambos continentes.
O foro LatinAsia Biz 2006 terá como enfoque principal as áreas de Marketing, Logística e Cultura Empresarial.
O foro LatinAsia Biz 2006 será realizado no dia 14 setembro 2006, no Hotel Regent, Singapore.
Para maiores informações, visite www.latinasiabiz.com ou ligue para +(65) 6433-4978.

Eventos

Grupo de Capoeira "Argola de Ouro" SEMANA BRASILEIRA NO INSEAD

Abril 2006
Por Larissa Santos


Durante o mês de Janeiro o INSEAD (Business School) foi literalmente pintado de "verde e amarelo". Os alunos e partners brasileiros do programa de MBA organizaram uma semana inteiramente brasileira para mostrar um pouco da nossa cultura.


Da esquerda para a direita:

Marina, Vincent, Bruno, Germain, Regina, Andre, Larissa e Mari



Para a abertura do evento, foram recebidos o Embaixador do Brasil em Cingapura, Joao Marques-Porto, o ministro Dr. Affonso Santos, o Secretario Renato Lima e o Diretor da EMBRAER Ásia, Dr. Wilson Nishida, que ofereceram uma rica palestra seguida de cocktail patrocinado pela Perdigão.
Vincent Baron (INSEAD) e o Embaixador João Gualberto Marques-Porto

Fizeram ainda parte da grade de atividades do evento: Sessões de Cinema Brasileiro; um Workshop e Roda de Capoeira apresentados pelo grupo do Mestre Ousado; um jantar na Churrascaria Samba e uma animada festa de encerramento no PUB Carnaval para fecharmos com "chave de ouro". Do jeitinho brasileiro que conquista o mundo.

Esportes

Futebol Brasileiro em Cingapura


Abril 2006

Por Fábio de Castro

Durante vários anos, um grupo de brasileiros que vivem ou passaram aqui por Cingapura, tem mantido a nossa grande paixão aqui pelos trópicos asiáticos... que é o tradicional "futiba" aos domingos.Somos um conjunto de brasileiros e mais alguns estrangeiros de todas as idades (16 a 45 anos), a formar o Brazilian F.A., que tem participado em campeonatos e jogos amistosos.Nos últimos anos o nosso time tem alcançado vitórias em torneios, contando sempre com o patrocínio da Petrobrás.- Bi-Campeão da APEX League (2003-04)- Campeão da Ambassadors Cup (2003)- Vice-Campeão do Singapore Football Challenge (2005)Para os interessados em jogar conosco, liguem para o tel.98273794 (Fábio/Team Manager) ou 98-007322 (Zoroastro/Coach).

Futebol, uma paixão nacional






Abril 2006
Por Élégie Santini
"O futebol no Brasil não é um esporte. É o jogo da bola, da malícia e do drible. É o jogo que reflete a própria nacionalidade de uma terra dominada pela paixão da bola. No espaço do jogo, o futebol brasileiro é capaz de esquecer o próprio objetivo do gol, convicto de que a
virtude sem alegria é uma contradição."

(Trecho extraído do livro "O País da Bola" de Betty Milan)


Bastam dois pedaços de madeira ou duas pedras para se improvisar um gol. Com algumas meias velhas ou papel amassado se faz uma bola. Uma vez escolhidos os times, começa o jogo e com ele, a magia. Atrás de uma bola vão todos, brancos, negros, gordos, magros, pobres, ricos. Todos unidos pela mesma paixão: o futebol.

Esse esporte, que mobiliza os brasileiros como nenhum outro, tem suas origens 25 séculos antes de Cristo na China, tendo chegado ao Japão Antigo, Grécia e Roma. Na Itália Medieval se transformou num jogo denominado gioco del calcio, que era praticado em praças públicas e contava com 27 jogadores em cada equipe, incumbidos de levar a bola até os dois postes instalados nos cantos extremos da praça.
Segundo estudiosos, o gioco de calcio chegou à Inglaterra por volta do século XVII. Com o tempo o jogo ganha regras diferentes e passa a ser organizado e sistematizado. Estabelecem-se as medidas do campo em 120 por 180 metros, os dois arcos retangulares instalados nas pontas, chamados de gol, e a utilização de bola de couro, inflada com ar. Com regras claras e objetivas, o futebol começa a ser praticado por estudantes e filhos da nobreza inglesa e, aos poucos, vai se popularizando. Em 1863 é fundada na Inglaterra a Football Association e são criadas as primeiras tabelas de jogos entre equipes formadas por operários das fábricas espalhadas pelas diversas cidades do país. Inicia-se nesse momento a identificação da população com os clubes de futebol, seja por razões comunitárias, culturais ou mesmo religiosas.
Alguns anos mais tarde, em 1894, o futebol chega ao Brasil trazido por Charles Miller, paulistano do Brás que ao partir para a Inglaterra para estudar, toma contato com o esporte e, ao retornar, traz na bagagem a primeira bola de futebol e um conjunto de regras. Miller não foi somente o "pai do futebol no Brasil", mas também o primeiro jogador a se destacar no país, por sua extrema habilidade.
Pouco a pouco, o interesse dos brasileiros pelo esporte foi aumentando e, em 1898, os estudantes do Colégio Mackenzie, em São Paulo, fundaram a Associação Atlética Mackenzie, criada com o propósito único de jogar futebol. Não tardaram a aparecer outros clubes em vários estados do país, como o São Paulo Athletic, o Sport Club Internacional, o S.C. Germânia, o S.C. Rio Grande e Associação Atlética Ponte Petra, em Campinas.
Em 1901 é criada a Liga Paulista de Futebol. No ano seguinte, é fundado no Rio de Janeiro o Fluminense Futebol Clube e, em São Paulo, o Sport Club Corinthians Paulista. O Flamengo surge em 1911. Em 1914, com a fundação da Federação Brasileira de Sport, precursora da Confederação Brasileira de Desportos (CBD), o futebol brasileiro já está bem organizado e disputa, com um combinado entre atletas do Rio e São Paulo, o primeiro jogo internacional contra o time inglês Exeter City.
Por volta de 1922 começam a surgir os primeiros craques do futebol brasileiro, como Luis Macedo Mattoso, o "Feitiço". Mas o momento de glória – e tragédia – viria em 1950, quando seria disputada no Brasil a primeira Copa do Mundo depois da Segunda Guerra Mundial.\n O Maracanã, construído para ser sede da Copa, seria palco de exibições inesquecíveis de Ademir de Menezes, "Mestre" Zizinho, e Leônidas da Silva,\n o "Diamante Negro", criador da "bicicleta" ." A cada partida, a paixão brasileira se exacerbava, alimentada pela magia daqueles craques. Porém, como toda a paixão, o futebol também faz sofrer e foi assim que naquele fatídico 16 de julho, contra todas as expectativas, o Brasil perdeu a Copa do Mundo para o Uruguai. Em casa, diante de 200 mil pessoas que emudeceram o Maracanã ao som do apito final.
Todos morreram naquela final, menos a paixão pelo futebol. Aos poucos fomos recuperando a energia e, antes que a década terminasse, assistiríamos à consagração máxima da seleção canarinho e ao nascimento de dois dos maiores gênios da história do futebol: Garrincha e Pelé.
Foram eles – anônimos em 50 – que, com dribles e toques mágicos, comandados por um príncipe chamado Didi, devolveram a alegria aos corações brasileiros.
Outras conquistas seriam apenas uma questão de tempo: 62, com novo show de Garrincha. Em 70 a seleção comandada pelo "Rei" Pelé, Tostão, Clodoaldo, Gérson, Carlos Alberto Torres e Jairzinho, conquista o tricampeonato, fato inédito em 40 anos de existência das Copas. O resto, todo o mundo sabe: em 94, com exibição primorosa de Romário, nos sagramos tetracampeões e em 2002, na primeira copa sediada por dois países, o "Fenômeno" Ronaldo arrancou suspiros e comandou a conquista do penta.
É o 'futebol arte' de um país que se caracteriza pelos jogadores mais acrobáticos do mundo.
O drible é invenção brasileira e faz parte da nossa tradição do "faz-de-conta". Daí que no Brasil o futebol não pode ser dissociado do 'brincar', que é a nossa paixão. Nós brincamos no cotidiano, no Carnaval e no futebol, porque brincar é a nossa maneira de existir e constitui grande recurso da sociedade brasileira.
Agora, às vésperas de novo torneio mundial, as discussões se acirram, os corações pulsam mais forte. É a paixão que aflora novamente. Dizem que no Brasil todos são técnicos. Segundo Paulo César Vasconcellos "além de técnicos, todos são jogadores, dirigentes, árbitros. Conhecem táticas, jogadas …" A paixão é isso.
"Vencendo ou não a copa, seremos sempre os campeões da paixão despertada pela bola !"
(Betty Milan)
Cronologia e Curiosidades sobre o Futebol:
- Em 1848, numa conferência em Cambridge, estabelece-se um único código de regras para o futebol.
- No ano de 1871 , é criada a figura do goleiro, o único autorizado a colocar as mãos na bola e com posição fixa, junto ao gol, para evitar a entrada da bola.

- Em 1875 estabelece-se a regra do tempo de 90 minutos e em 1891 é instituído o pênalti, para punir a falta dentro da área.
- Somente em 1907 foi estabelecida a regra do impedimento.
- Clube mais antigo do mundo: Notts County, Inglaterra (1862)
- Clube mais antigo do Brasil: O Sport Club Rio Grande (RS) (1900), fundado 48 dias antes da Ponte Preta (Campinas, SP)
- Primeiro jogo internacional da história do futebol: Inglaterra x Escócia (30/novembro/1872)
- Primeiro jogo de futebol no Brasil: Funcionários da Companhia de Gás x Companhia Ferroviária São Paulo Railway (14/abril/1895)

Você sabia que nem sempre o Brasil foi a seleção "canarinho" ?

A camisa verde-amarela, símbolo da seleção brasileira, nem sempre foi o primeiro uniforme do Brasil.
Até a Copa de 1950, no Rio de Janeiro, a seleção jogava com camisas brancas e golas azuis.\n Depois da derrota para o Uruguai, os dirigentes resolveram mudar o nosso uniforme. Foi feito um concurso nacional em 1953.\n A exigência era de que a nova vestimenta tivesse as quatro cores da bandeira nacional. \nO vencedor foi um jovem gaúcho de 19 anos, Aldyr Garcia Schlee, que criou o uniforme verde-amarelo. As camisas fizeram sua estréia , em 1954, durante a Copa do Mundo da Suíça e, durante essa competição, nasceu o apelido "Seleção Canarinho" inventado pelo radialista brasileiro Geraldo José de Almeida.




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Bem-Vindos !

Obrigada por interessar-se pela "Viva Brasil Magazine".
Em nome da nossa equipe gostaria de expressar-lhes os nossos sinceros ensejos de "bem-vindos" à nossa página.

Para nós será um grande prazer te-los como nossos novos "navegantes" e faremos todo o possível para que sua leitura seja agradável.

Esperando encontrar-los nos próximos encrontos da comunidade brasileira, nos colocamos a sua inteira disposição.
Atentamente,
Dania Roberta Acevedo
Diretora Executiva Brazilian Connections
Editora "Viva Brasil Magazine"

Artistas Brasileiros em Cingapura





ELES PASSARAM POR AQUI …


… Violonistas, capoeiristas, cantoras, até “cantor-ministro”. Todos trazendo um pouco da cultura brasileira, deixando seu encanto … e também muita saudade.

Trazida pelos empresários Robert … e Lim Chua Lueng, dois apaixonados pela música brasileira, Ana Caram chegou timidamente a Cingapura e conquistou o público com seu talento, sua versatilidade e simpatia. Exímia flautista e violonista, Ana graduou-se em composição e regência pela Universidade de São Paulo e iniciou a carreira artística pelas mãos do lendário Maestro Antonio Carlos Jobim, seu mentor e amigo. Depois de algumas parcerias com com saxofonista cubano Paquito D’Rivera, com quem se apresentou na Europa e no Carnegie Hall, durante o JVC Jazz Festival, Ana Caram foi contratada pela Chesky Records. Desde então tem gravado inúmeros CD’s onde mescla de maneira incomparável o balanço do samba com a sensualidade da bossa-nova.

Depois foi a vez de Gilberto Gil, cuja passagem por Cingapura - tornada possível graças ao empenho de outro grande entusiasta da música brasileira, o empresário Carsten ... - foi fato dos mais comentados, não somente por tratar-se de um dos mais importantes artistas brasileiros, mas também porque Gil acumula as funções de Ministro da Cultura do Brasil.

"Minister Cool", como foi chamado carinhosamente pelos cingapurianos, fez uma única apresentação na cidade, dividindo as atenções com outro ícone da música pop, David Bowie. Mas Cingapura tinha público suficiente para os dois espetáculos e o Esplanade se encheu para ver por primeira vez o criador do Tropicalismo.

Mais simpático do que a maioria dos ministros e mais politicamente concentrado que a maioria dos artistas, Gilberto Gil tem a habilidade de unir “sensibilidade poética” à “prática política”, sem que isso iniba a sua imaginação e sensualidade. Presente no cenário musical há 33 anos , Gil teve um papel fundamental no processo de modernização da música popular brasileira.

Natural de Salvador da Bahia, um dos mais tradicionais e originais centros de criação musical do mundo, Gil cresceu ao som dos ritmos do nordeste brasileiro, como o baião, além do tradicional samba e da bossa-nova, fatores esses determinantes para a sua formação musical. A partir deles, Gil criou um som próprio, ao qual incorporou o rock, o reggae e o funk aos outros ritmos baianos, como o afoxé. Nas suas letras, Gil explora uma gama de temas pertinentes à realidade moderna: desde a desigualdade social à questão racial, desde a cultura africana à oriental, entre outros. A maestria com que aborda esses temas o coloca como um dos maiores compositores-letristas brasileiros.

Sua importância para a cultura do Brasil remonta aos anos 60 quando, junto com Caetano Veloso, criou o movimento musical denominado Tropicalismo. Radicalmente inovador no plano musical, esse movimento assimilou a cultura pop aos gêneros nacionais, e foi tão crítico nos planos político e social, que acabou sendo reprimido pela ditadura militar vigente na época.

Para regozijo da comunidade brasileira e encanto do público local, a lista de artistas brasileiros continuou se estendendo, com apresentações dos mundialmente aclamados violonistas Carlos Barbosa-Lima e Fabio Zanon, da jovem revelação Cibele e da musa da bossa-nova Bebel Gilberto.

Os que tiveram o privilégio de assistir às apresentações desses magníficos artistas em Cingapura, contagiaram-se com a beleza, exuberância e riqueza da música brasileira que, além de traduzir nossas múltiplas identidades culturais, apresenta-se como um veículo privilegiado para as leituras e interpretações do Brasil.

Élégie Santini
Outubro/2005


Eventos Brasileiros em Cingapura


Por Dania Roberta Acevedo

Antes dos convidados chegarem pairava no ar muita expectativa. Algo que se pode comparar a um grupo de artistas que, no camarim, se prepara para entrar em cena. A equipe do bar anfitrião, constituída basicamente de funcionários locais, via nesse evento sua prova de fogo.

Inicialmente, me olhavam de soslaio, o que fazia com que eu me sentisse uma forasteira; alguém que para eles inspirava uma mescla de reserva, curiosidade e fascínio. Fascínio, não tanto pelo meu charme - que nessa noite brilhava por sua ausência - mas sim pelo que eu representava naquele momento: uma brasileira que, numa noite, teria que transmitir-lhes tudo o que o nome do bar "Carnaval" sugere: alegria, ginga, gosto pelas boas coisas da vida, musicalidade e paladar apurado para a comida que, da cozinha improvisada, já invadia o ambiente com aromas típicos de nossa terra.

Um pouquinho escondida, estava a Maria. Uma compatriota nordestina, que chegou a essas terras longínqüas há 12 anos. Notava-se que estava ainda dominada pelo medo da estréia . Agora posso confessar publicamente que era a sua primeira vez, fazendo salgadinhos, é claro ! E como toda primeira vez sempre traz surpresas, fomos todos assaltados por uma das grandes : as coxinhas que, quando congeladas, prometiam ser as estrelas da noite, depois de colocadas no azeite, começaram literalmente a se desmantelar. Pânico geral !...

Foi nesse momento que apelei para a Andréa, pessoa querida de nosso grupo e também a nossa “primeira dama” em Cingapura, ou seja, a esposa do senhor Embaixador do Brasil. "Andréa, pelo amor de Deus, traga todos os seus salgadinhos!". Já atrasada para comparecer a outro compromisso, chegou às pressas com nosso Embaixador, trazendo empadinhas e outras delícias que, por pura intuição, havia preparado na noite anterior.

Graças a Deus foi um falso o alarme ! As coxinhas da Maria já haviam recuperado sua dignidade ao serem colocadas, devidamente, em óleo bem quente.

E assim começou a noite... ao som da melhor seleção de MPB, com a assinatura e sensibilidade da Élégie Santini, e com as imagens do nosso sambódromo no telão que, sem dúvida, traziam nostalgia aos convidados e captavam a atenção de um extasiado staff.

Para dar aquele toque pessoal, estive na porta recebendo os convidados que eram, até então, apenas nomes assinados em e-mails de confirmação. E-mails que, nos últimos dias, começaram a se multiplicar, assim como as ligações telefônicas, solicitando lugares que escasseavam.

Foi uma constatação reveladora sentir que a comunidade brasileira está carente de convívio em Cingapura. Ficaram registrados em minha mente e nas fotografias, os semblantes alegres da nossa gente que, nessa noite, fez do "Bar Carnaval " do Chijmes, um cantinho brasileiro, a sua casa.

E rolou de tudo : discurso improvisado do nosso Embaixador, rifa, convites para os cafés na casa da Deise, show de batucada, performance de dançarinas e até banda ao vivo que arranhou a nossa Aquarela do Brasil. O pessoal caiu no samba, dançou forró, lambada e outros ritmos até altas horas.

Na boca ficou o tempero dos salgadinhos, da agora famosa Maria, a doçura das batidas e caipirinhas feitas no capricho. Na retina, ficaram as côres verde e amarelo que parecem mais vibrantes quando se está longe. Ficou o calor de nossa gente junta... Ficou o gostinho do nosso Brasil ... Ficou o sabor do Carnaval ...

Até a próxima !

Comunidade Brasileira em Cingapura



ANTIGAMENTE ERA ASSIM….
Por Deise Cavalheiro

Era o dia 9 de julho de 1996 e mais uma família chegava à Cingapura: a minha família. Chegamos sabendo quase nada sobre este país–estado que nos acolheu e nos encantou com todas as suas características, tão novas e diferentes para nós vindos do outro lado do mundo.

Quantas coisas para aprender !

Aqui encontramos outros brasileiros que, assim como nós, também estavam longe de casa... Brasileiros que se reuniam e se uniam com o calor e a amizade que o nosso povo sabe tão bem demonstrar.

Desses quase dez anos de muitas atividades, vários acontecimentos marcantes, muitas alegrias e momentos de emoção, muitas chegadas e partidas, ficaram as lembranças, na memória e no cora ção.

Foram momentos e pessoas que, de uma forma ou de outra, deixaram sua marca nessa terra distante da nossa. É incrível, como os amigos que fazemos em Cingapura ficam em nossas vidas, não importando a distância que exista entre nós.

E como uma foto fala mais do que mil palavras, para aqueles que chegaram, aqui vai uma mostra do que já fizemos e, para os que ainda estão por aqui, um pouquinho de saudade e gostinho de "quero mais", tentando, de uma forma ou de outra, manter vivo o espírito desta comunidade. Uma comunidade que, embora pequena, quando reunida, sabe ser alegre e barulhenta como nenhuma outra. Uma comunidade que pode ser vibrante e acolhedora, mesmo longe de nosso Brasil.

E como precisamos disso!....

Convite

Oi meninas !
Que tal um cafezinho ?
Você que é nova em Cingapura, mande um e-mail ou telefone, será mais do que bem-vinda.
Quem já está aqui há mais tempo, mas conhece alguém que acabou de chegar, entre em contato também, pois vocês sabem como os nossos cafés-da-manhã são agradáveis.

Em outubro teremos um novo encontro, com muitas coisas gostosas, café quentinho e muito carinho.

Aguardo vocês !

Deise Cavalheiro
Celular 9831-5807
E-mail :
paceca@pacific.net.sg

Arte brasileira em Cingapura


Britto : Embaixador da arte e da alegria brasileiras

Há quase um aspecto de conto-de-fadas na história do renomado artista brasileiro Romero Britto. Como uma criança criativa, entretanto muito pobre, Britto sempre pintou imagens em sucatas, papelão e jornal. Embora tenha se desenvolvido academicamente, Britto foi constantemente puxado para suas ra ízes e origens , com determinação para aprender e ter sucesso.

Britto viajou do Brasil para a Europa e depois da Europa para os Estados Unidos para exibir e vender sua arte. Sua forte determinação e crença em sua arte eram inabaláveis. Por volta de 1989, pessoas de todas as idades e diferentes estilos de vida estavam começando a reconhecer e apreciar o estilo 'neo-cubista' de Britto , que fez renascer esse movimento artístico dos anos 50.
Alegres e coloridas, as telas de Romero Britto decoram a casa de dezenas de celebridades do jet set internacional.

Dono de um traço quase infantil, Britto produz pinturas a óleo explorando formas geométricas ou figuras de sua preferência, como corações ou animais, sempre com cores vivíssimas.

Seu porta-fólio inclui campanhas de anúncios publicitários de alto n ível para vodka Absolut, Apple Computadores, Pepsi Cola, IBM, Nações Unidas, Disney e o Banco Florida Atlantic - apenas para nomear alguns. Suas realizações o colocaram ombro-a-ombro com Andy Warhol e Keith Haring. Hoje, o neo-cubism o projeta um futuro extraordinariamente brilhante através das suas talentosas mãos.

No inverno de 2004, um original de Britto, Volvo V50, arrecadou mais de 71 mil dólares em um leilão filantrópico para ajudar a entidade "Best Buddies International"
de Miami, Florida. Foi uma grande recompensa pessoal para Britto que a sua arte seja capaz de inspirar a outros a dar.

As obras de Britto estão sendo expostas, pela segunda vez em Cingapura, na Opera Gallery situada no centro comercial Takashimaya, de 30 de Setembro ate 8 de Novembro.
A média de preços gira em torno de 10 a 40 mil dólares.

Maiores detalhes :

The Opera Gallery, Takashimaya Shopping Centre
391 Orchard Road, #02-12H
Ngee Ann City, Singapore
Tel: 6735-2618 Fax: 6735-2616
E-mail: spore@operagallery.coml

Beleza



Dr. Marco Faria-Correa :
"A Beleza é Fundamental"
Por Dania Roberta Acevedo


Foi com um sorriso aberto, que lhe é característico, e com seus modos de cavalheiro à moda antiga que Marco, ou melhor, o Dr. Marco Faria-Correa, me recebeu em seu recém-aberto consultório. A decoração elegante, com móveis de estilo, cristais e mármores, não põe em dúvida o seu bom gosto e perfeccionismo. Um excelente cartão de visita para alguém cuja matéria-prima é a beleza, em todas as suas formas de expressão.
Embora com um sutil cheirinho a tinta e ainda faltando alguns retoques finais na instalação, o ambiente é acolhedor e muito se assemelha a uma casa particular.

Nos sentamos em sua ante-sala e começamos a conversar informalmente.

Tive a grata surpresa de saber, na noite anterior, quando marcamos o encontro por telefone, que a partir do mês de outubro ele vai estar exercendo, de forma completamente autônoma, suas atividades de cirurgião plástico em Cingapura. Foi uma longa jornada de processos e trâmites que duraram 4 anos e meio para que, devidamente reconhecido, obtivesse sua licença permanente na ilha. Antes de entrar nos aspectos mais específicos de sua profissão, Dr. Marco me conta que é gaúcho de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, casado, taurino, 51 anos e dois filhos, sendo que a filha promete seguir os seus passos vocacionais.

Inventor da adaptação tecnológica da vídeo-cirurgia à area de estética, e dono de um currículo impressionante no qual figuram muitos prêmios, conferências, cirurgias demonstrativas e centenas de palestras ao redor do mundo, Dr. Marco revela que nos últimos de 20 anos passaram por seu bisturi mais de 15 mil pacientes.

Aqui em Cingapura, onde opera desde 1996, conta com clientes fiéis que voam de países vizinhos para entregarem-se ao seus cuidados médicos. Comenta que ao contrário do Brasil, onde exercem a profissão 5 mil cirugiões plásticos - convertendo-se num selo de projeção internacional quase tão forte como o carnaval, futebol e café - em Cingapura, a atividade se resume a 31 especialistas.
Perguntado do porquê desse fenômeno, o Dr. Marco explica que uma das razões é o fato de o Brasil ser um país que cultua a beleza. Outro aspecto importante foi ação pioneira do Dr. Pitanguy, reconhecido mundialmente, que abriu caminhos e construiu a boa reputação da cirurgia plástica brasileira.

Quanto ao perfil de seus clientes declara que ainda são basicamente mulheres (70%) e que vem se notando o incremento paulatino de pacientes masculinos (30%). As idades vão de 8 a 80. Para as crianças Dr. Marco realiza, quase que predominantemente, correções nas chamadas orelhas-de-abano. Para a faixa etária dos 17 em diante, o procedimento mais comum é a cirurgia de nariz (aumento ou redução).

Aqui em Cingapura as cirurgias de ocidentalizacão das pálpebras, entre homens e mulheres, são muito populares. Em quase igual proporção está a lipoaspiração (ou lipoescultura) e cirurgia de mamas. Para mulheres entre 40 e 50 anos ele é muito procurado para a plástica abdominal (tummy tuk).

Quanto ao o levantamento da face (face lift) nos explica que depois do "boom" no princípio dos anos 2000 das técnicas de recheio (IPL, Botox, maquinas de tonificação etc )os pacientes decepcionados de haver gasto verdadeiras fortunas que resultaram em efeitos temporários, estão optando agora pela cirurgia definitiva. Vale a pena fazer uma consulta, sem compromisso, para obter um diagnóstico e orçamento individualizado para cada caso.

Parabéns ao Dr. Marco Faria-Correa por mostrar a Cingapura, com seu talento e profissionalismo, a cara bonita do Brasil.

Entrevista


Entrevista com o Embaixador
João Gualberto Marques-Porto
Viva Brasil - Nos 12 meses entre o recém-concluído foro de negócios LatinAsiaBiz 2005 e a edição de 2006 do evento cingapuriano, quais os frutos que amadurecerão dessa iniciativa para as delegações empresariais brasileiras ao evento, e, em segundo lugar, quais aprimoramentos são desejáveis no foro em 2006 com auxílio do Setor de Promoção Comercial da Embaixada do Brasil em Cingapura?

Resposta - Antes de mais, lembro que o formato da LatinaAAsia Biz de 2005 representou um salto qualitativo relativamente ao de 2004. A "I. E. Singapore", promotora do evento, louvou-se em íntima interação com as embaixadas do Brasil, Chile, México, Peru e Panamá, além das representações honorárias da Colômbia e do Equador, em que os representantes latino-americanos procuramos corigir falhas de estruturação e execução do formato anterior. Essa colaboração permitiu um evento mais sólido, em que as apresentações macro-econômicas melhor se combinassem às experiências micro-econômicas de firmas latino-americanas e cingapurianas, como condutoras para contato empresarial direto ("networking").
O comércio bilateral do Brasil com Cingapura tem apresentado forte crescimento, nos dois sentidos, com vantagem para as exportações do Brasil. Entretanto, modernamente, não há que avaliar as relações econômicas entre dois países somente por meio da balança de mercadorias, mas à luz das transações correntes. Há, hoje, em especial, com o Brasil, mas também com outros de nossa região, interessante fluxo de capitais, especialmente investimentos diretos, como, por exemplo, a compra por estaleiros de Cingapura de estaleiros no Brasil, para atender à intima relação de negócios gerada pela PETROBRÄS, entidade nacional brasileira de petróleo. Plataformas de prospecção e exploração de petróleo em águas profundas vêm sendo construídas ou reformadas, em Cingapura e no Rio de Janeiro, de um lado, beneficiando a PETROBRÁS, com a eficiência e "know-how" cingapurianos em construção naval, e, de outro, os estaleiros de Cingapura no serviço à única firma de petróleo no mundo que domina o ciclo completo de exploração e produção de petróleo em águas marinhas profundas. Ambos estaleiros englabam projetos avaliados em 4,6 bilhões de dólares norte-americanos, ou cerca de 7,7 bilhões de dólares de Cingapura.
Não obstante, grandes empresas têm vantagens advindas de seu tamanho e pouco dependem de eventos promocionais. O que importa mais é ligar, em mutualidade de benefícios, as pequenas e médias empresas de ambos os lados das equações Brasil-Cingapura e América Latina-Cingapura, com vistas a parcerias que cubram desde mercadorias, passando pelos serviços, até os capitais. Foi-nos grato, aos membros da Embaixada em Cingapura, ter contado com abrangente representação brasileira, cobrindo desde enfoques analíticos de caráter sócio-econômico, até o mercado de de capitais. Para 2006, continuaremos a cooperar com a "I. E. Singapore", por evento ainda mais dinâmico e útil nesse processo de intimização, para a exploração concreta de parcerias de toda ordem e de grande impacto nas relações bilaterais.

Viva Brasil - A Agência de exportação APEX Brasil está sondando espaço para arrendar "showroom" permanente em Cingapura. Quais produtos de pequenas empresas brasileiras têm potencial de expor no "showroom", com chances de real penetração junto aos distribuidores em Cingapura?

Resposta - A APEX, congênere brasileira da "I. E. Singapore", trouxe grande contribuição à LatinAsia Biz de 2005 não apenas ao participar do evento, mas ao fazer, paralelamente, intensa prospecção, com vistas a a assegurar informação adequada ao comprador de Cingapura a respeito do produto brasileiro. Temos o melhor agro-negócio do mundo, com base territorial de cerca de 100 milhões de hectares agricultáveis ainda livres, sem tocar nas áreas ecologicamente protegíveis. Ao combinarmos eficiência de produção com alta qualidade de comercialização, pomos ao dispor de Cingapura, do Sudeste da Ásia e da Ásia, mais além, produtos de alta qualidade a preços competitivos. Ademais, no campo industrial, há grande variedade de produtos de interesse para essas regiões, que podem ser trazidos do Brasil, até como alternativa para os fornecedores tradicionais e com vantagens para o consumidor.
A APEX está avaliando as linhas de produtos para um primeiro ensaio, bem como parcerias para a criação de centro de exibição e distribuição, em que o comprador dependa de informações indiretas e possa ver o que lhe está sendo oferecido. É iniciativa inovadora, de impacto benéfico na eliminação do hiato geográfico entre Brasil e Cingapura, decorrente da distância física entre ambos.

Viva Brasil: De que modo o recém-inaugurado escritório em São Paulo da agência de promoção comercial "International Enterprise Singapore", primeira representação oficial de Cingapura na América do Sul, aliviará os gargalos que obstaculizavam os contatos entre investidores cingapurianos e empreendimentos brasileiros?

Resposta - A abertura do escritório da "I. E. Singapore" em São Paulo é o outro lado da moeda que trouxe a APEX a Cingapura. O que buscamos é a rápida superação daquele hiato a que acima me referi. Com a laboriosidade cingapuriana, sob a chefia de Ter Yeow Ming, Representante para a América Latina, não há dúvida de que os negócios "explodirão", bilateralmente. Segundo Lee Yi Shian, Executivo-Chefe da "I. E. Singapore", na inauguração do escritório, "...o Brasil, o maior país da América Latina, é também um mercado em si mesmo, com 180 milhões de habitantes e PIB de US$ 605 bilhões " e "enquanto atentos ao crescimento dos mercados da Índia e da China, não podemos ignorar usina de força ("powerhouse") emergente como o Brasil".
A inauguração foi realizada pelo Vice-Primeiro-Ministro de Cingapura, S. Jayakumar, numa clara demonstração da dimensão política da aproximação bilateral, no que se sublinha, como pano de fundo, o cuidadoso trabalho diplomático efetuado ao longo dos anos, de molde a abrir canais de comunicação e entendimentos em todos os níveis e coroando-os com diálogo desimpedido, no mais alto nível dos respectivos governos nacionais.

Viva Brasil: Quais as perspectivas de novos acordos mútuos Cingapura-Brasil nas esferas de vistos consulares, acordo aéreo, tributação, escritório conjunto Mercosul em Cingapura, cooperação em biotecnologia, transferência de "know-how" em eletrênica e tecnologias em logística – para o interior de SP e a Zona Franca de Manaus-AM – e em construção naval para o litoral fluminense como verficado nos estaleiros no estado do RJ?

Resposta - A área consular é nevrálgica, para facilitar o turismo e o contato direto entre empresários. As negociações estão avançadas e, cedo, poderemos anunciar um acordo na matéria. Acordo aéreo é matéria complexa; já existe um um, mas necessita atualização. A cooperação em biotecnolgia é altamente promissora. Com, de um lado, a experiência cingapuriana de cooperação público-privada e, de outro, a pesquisa acadêmica de que vem sendo feita por centros brasileiros e a riqueza ímpar do universo biológio brasileiro, o campo de apresenta ilimitado. Na eletrônica, Cingapura também sobressai como centro de excelência, em que concentrou esforços de desenvolvimento, já que é indústria que exige pouco espaço. O Brasil tem espaço e vem dando saltos em pesquisa que merecem ser estimulados. As parceriais apontam para empredimentos conjuntos cingapuriano-brasileiros de grande benefício bilateral. Quanto a zonas francas, creio que elas estão em fase de progressiva desmontagem. Não são mais necessárias e até introduzem algumas distorções econômicas. Trata-se, hoje, de relações diretas, economia a economia, na criação de sinergias que independam de zonas especiais alfandegadas. Quanto aos estaleiros, creio que a resposta à segunda pergunta, mais acima, é eloquente.

Viva Brasil: O Brasil fincou frango congelado, polpa de suco de laranja, café solúvel, aço em diversos formatos, couros, granitos decorativos, peças automotivas, equipamento odontológico, e mais em Cingapura. Todavia, livrarias e "coffee shops" são igualmente embalados pelo balanço da Bossa Nova e MPB. Lograremos vender o produto cultural de exportação, a exemplo do Festival de Cinema Brasileiro a ser patrocinado pela Petrobras em Cingapura em outubro, para além do círculo dos cingapurianos "latinófilos"?

Resposta - O produto cultural é essencial. Quando se compra um sanduíche de cadeia alimentar norte-americana, se está comprando o filme de hollywood, o avião militar potente, o dinheiro dos fundos de pensão, enfim, uma multitude encadeada, que nasce de uma percpeção de imagem.
Por isso, divulgação da cultura brasileira é tão importante, pois cria familiaridade com nossas realidades e contra-arresta enfoques mal-fundados, senão maldosos, frequentes nos meios de divulgação de massa, para trazer à tona elementos de juízo desconhecidos do povo local.
O cinema brasileiro vem do princípio do século XX, com escassez de meios, porém obras reconhecidamente
de alto valor estético e artístico. A despeito da predominância dos cinemas norte-americano e europeu, beneficiados por abundância de fontes financeiras, os anos 50 e 60 se caracterizaram por crescente número de produções brasileiras, muitas delas internacionalmente premiadas, especialmente na Europa, de onde tiramos alguns de nossos traços culturais e intelectuais básicos, num agregado multiétnico e multicultural autêntico, em que os grupos humanos realmente se misturam, não apenas coexistem. Depois da longa fase de baixa produção, durante os governos militares e sua censura (1964-1984), o cinema brasileiro, ressurgiu nos anos 90. Nossas produções são destituídas de luxo, porém com cenarização de alta qualidade, para enfocar menos os ambientes, mais os personagens e, portanto, a mensagem desejada pelo diretor. Temos, hoje, como na origem, um "cinema de diretor", que, sobre entreter, possui substância. Estamos prontos a satisfazer, com filmes e outros produtos culturas, como livros, a fome dos "latinófilos"e "brasilófilos" cingapurianos.

Viva Brasil: O que faz falta nas 5 churrascarias operantes em Cingapura?

Resposta - A rigor, o esforço é válido de havê-las aberto. Entretanto, falta a carne brasileira, ponto fundamental. Segundamente, acho que o cingapuriano precisa flexibilizar-se um pouco mais e não exigir que as cozinhas estrangeiras lhes façam concessões de gosto e estilo que as deturpe. Infelizmente, acho que as churrascarias brasileiras aqui ainda deixam a desejar, mas são uma aproximação corajosa e que merece estímulo.

Viva Brasil: Em torno de qual ponto focal a comunidade brasileira em Cingapura pode começar a se rearticular e retomar o pulsar vibrante que a congregava?

Resposta - Os brasileiros somos comunicativos e expansivos, com grande capacidade de expressão. Falta-nos, porém, a coesão que se encontra em grupos étnicos como, por exemplo, o chinês. Não me parece desejável que o copiemos, pois somos estruturalmente diferentes, e na diferença está a riqueza da humandidade. Acho, entretanto, que a comunidade brasileira no exterior necessita desenvolver um pouco mais de sentido coletivo, na busca consciente de estimular e divulgar nossa riqueza sócio-cultural. Já se notam aperfeiçoamentos também nesse campo, inclusive o surgimento de um sentido masi anbrangente de brasilidade, advindo da admiração inevitável da obra conjunta que estamos realizando como nação, no Brasil.

Brasil em numeros estatisticos

Basic Indicators

- Official Name

República Federativa do Brasil
Federative Republic of Brazil


- Area
8.5 million square km (fifth largest country in the world,
after Russia, Canada, United States and China)

- Population: 177 million (2004)

- Life Expectancy: 71 years (2002)

- Language: Portuguese

- Religion: predominantly Roman Catholic

- Capital: Brasília

- Form of State: Federative Republic of 26 States
and 1 Federal District

- System of Government: Presidentialism
The President is elected for a four-years term

- President:
Luiz Inácio Lula da Silva, since 1 January 2003

- Minister for External Relations:
Celso Amorim

- Currency: Reaisl US$ 1.00 = R$ 2.23
(Exchange rate in Oct/2005

- Inflation/IPCA : 7.7% (2004)

- GDP: US$ 605 billion (2004)

- Exports : US$ 96.5 million (2004)

- Imports: US$ 62.8 million (2004)

- Surplus Trade Balance: US$ 33.7 million (2004)

- GDP Growth: 5.2 percent (2004)

Information by: Embassy of Brazil to Singapore
Source: IBGE, BACEN, Agencia Brasil, Ipea

Turismo

Salvador: Terra da Alegria
Por Christiane Pinto

Conhecida como a terra da alegria, Salvador é o destino certo para quem busca aventura, beleza e divertimento. Suas belas praias, pontos turísticos e culinária peculiar, atraem não só brasileiros, mas também turistas do mundo todo.

A capoeira, um misto de dança e luta, e o candomblé, adoração aos orixás, são tradições da cidade.

Salvador também é conhecida por seu animado Carnaval e festas que acontecem durante todo o ano, sempre recheadas com a alegria contagiante do povo baiano.

Outro atrativo relevante de Salvador são as praias: a do Porto da Barra, por exemplo, é integrada ao centro urbano de Salvador. Além dela, há muitas outras aos arredores da cidade, de fácil acesso, verdadeiros colírio para os olhos. Há também complexos hoteleiros que ficam há cerca de uma hora de Salvador, como Costa do Sauípe, que é uma verdadeira Polinésia brasileira.

Isto é só uma amostra do que é a terra de Nosso Senhor do Bonfim. Para maiores informações acesse o site http://www.bahia.com.br e pegue o primeiro vôo rumo ao paraíso.

Capoeira



Capoeira: um estilo de vida


A Capoeira é uma combinação entre artes marciais e a típica dança brasileira. A Capoeira nasceu como resultado da oposição a escravatura no ano de 1500.
Os escravos não possuíam armas e, deste modo, utilizavam o próprio corpo para tal fim, transformando tradicionais estilos de dança e resistência utilizados em rituais Africanos. Ao princípio, este tipo de manifestação foi reprimida pelas autoridades Brasileiras. No entanto, atualmente é reconhecida como uma arte e é abertamente praticada em centros comunitários, escolas e universidades do Brasil. A Capoeira também vem conquistando reconhecimento e popularidade internacionais.

No Brasil, é considerada como um dos esportes mais importantes a seguir ao futebol. A Capoeira é ativa e amplamente promovida pela Confederação Brasileira de Capoeira e globalmente promovida pela Confederação Internacional de Capoeira.

A Capoeira é uma dança acrobática de combate, embora a sua coreografia não necessite de contato físico. Como todas as formas de arte, a Capoeira tem a sua filosofia. A expressão da luta Brasileira tem em sua essência o desejo de liberdade. Ela une as sensações físicas e espirituais dos escravos e a incessante fome de liberdade da sua condição social. Ainda que a escravidão há muito já não exista no Brasil, a Capoeira é praticada para tornar o ser humano livre dos seus obstáculos.

Mestre Ousado diz que, " ensinar a Capoeira é ensinar uma filosofia de vida, baseada na cooperação, participação e respeito aos demais praticantes. Somente os verdadeiros professores e mestres combinam sua filosofia com os exercícios físicos e todos os outros componentes musicais envolvidos nesta forma de arte".

Em Cingapura, o Grupo Argola de Ouro, sob a direção do Mestre Ousado, é uma Organização Brasileira de Capoeira e Artes Culturais. Através do seu trabalho, vem enriquecendo a expressão cultural e artística dos residentes locais.

A Capoeira é uma verdadeira inspiração, tanto musical quanto poética. É o ritual que reflete o estado de espírito de cada um. É um grito pela sobrevivência e liberdade. É a voz de um passado que sonha com um futuro melhor. Um estilo de vida.

Maiores informações relacionadas as apresentações e aulas do Mestre Ousado podem ser encontradas em www.adoclife.com.

Fonte e fotos fornecidas pelo Grupo Argola de Ouro.

II Festival de Cinema Brasileiro


Pelo segundo ano consecutivo, a PETROBRAS, a companhia brasileira de petróleo, está patrocinando o Festival de Cinema Brasileiro.

A edição deste ano apresentará uma ampla gama de obras brasileiros – desde filmes de ficção, documentários e curta-metragens. O festival tem o prazer de contar, este ano, com a presença do cineasta brasileiro Cao Guimarães, que estará apresentando o documentário “Alma do Osso” e o seu curta-metragem, “Da Janela do meu Quarto”.

O Festival de Cinema Brasileiro está sendo organizado pela Sra. Eliana de la Fontaine, em conjunto com a Singapore Film Society e Media Development Authority, de Cingapura, tendo o hotel The Regent Singapore como alojamento oficial do evento.

Não perca mais esse evento !!!
Entrevista de Cao Guimaraes para VIVA BRASIL MAGAZINE:
V.B -Você ainda pratica a fotografia como um meio paralelo para a sua expressão artística, ou já a mesclou com a produção de filmes?

Sim, ainda fotografo. Sempre trago comigo uma pequena câmera digital (foto e vídeo) para coletar elementos da realidade (baseado num rascunho ou proposta ou não ???). Posso dizer que criar imagens é a minha principal forma de expressão ( imagem imóvel e imagen móvel). A realidade me dá inúmeros elementos interessantes todo o tempo, só tenho que escolher qual a ferramenta usar, ou a melhor forma de me expressar, se através da fotografia ou do filme, ou qualquer outra forma.

V.B- Existe uma diferença de tratamento entre a fotografia e o filme?

Claro, primeiro pelo próprio processo. Enquanto ao fazer um filme estamos trabalhando em grupo, ou seja dividindo tarefas, percepções, reflexões, o fazer fotográfico é mais solitário (como dos escritores). Esses processos naturalmente se refletirão no resultado dos trabalhos.
Outra distinção fundamental é a relação com o tempo. Como disse o cineasta Andrei Tarkowsky, fazer um filme é como esculpir o tempo, ou seja, o tempo no cinema é matéria-prima fundamental, algo quase matérico, táctil, como uma massa de pão que esticamos, enrolamos, fragmentamos, apertamos, alargamos, até adquirir sua melhor forma. Na fotografia esse tempo já está dado no ato mesmo do disparo. Ele é uma coisa única, instantânea e inviolável. O ato fotográfico é como um disparo no infinito do tempo. Estas características díspares com relação ao tempo fazem com que os artistas busquem métodos diferentes de abordagem e de aproximação com relação a seu objeto.

V.B - Nos últimos cinco anos você tem sido freqüentemente convidado a festivais internacionais de cinema na Europa; os seus filmes são recebidos de forma diferente de, como por exemplo, na Bienal em São Paulo?

As exposições de artes plásticas estão se abrindo cada vez mais para manifestações cinematográficas, geralmente filmes que se posicionam meio à margem do circuito cinematográfico. Com o advento de câmeras digitais de fácil manuseio, artistas plásticos estão cada vez mais experimentando o fazer cinematográfico. Com isso geram novas questões, novas proposições e novas formas para essa arte ainda bastante nova. Tanto filmes de artistas têm participado de festivais de cinema, quanto cineastas têm participado de exposições de arte. E tudo isso é bastante salutar! É claro que cada meio tem suas características específicas, seus vícios do fazer e do ver. Muitos dos meus trabalhos percorreram esta trilha dupla, foram expostos em museus e galerias e exibidos em festivais (até mesmo festivais tradicionais como Cannes ou Locarno).
Sinto que cada vez mais esses dois universos se aproximam num movimento dialético, a meu ver, bastante saudável para ambas as partes.

V.B - Quais as suas expectativas quanto à sua visita a Cingapura?

É a primeira vez que conhecerei a Ásia, um lugar quase místico para nós ocidentais. Tenho uma expectativa imensa, no mínimo, pelo simples fato de estar fisicamente, pela primeira vez, no lado oposto dessa esfera chamada terra. Ou seja, como num sistema àagnético de polos opostos, cada micro evento terá um impacto em minha pessoa, bastante intenso e curioso, passando pela atração e repulsão. Gerando um movimento natural consequente de possíveis experiências a serem trocadas. Gosto também de não me informar muito sobre os locais para onde estou indo e que não conheço. Tenho a tendência a deixar um pouco ao sabor do acaso os possíveis acontecimentos que se sucederão. Chegar sem saber nada a respeito de um lugar é como estar absolutamente aberto para a realidade em si, o primeiro impacto, sem pré-conhecimentos que geram preconceitos e embotam o fluxo natural da percepção.
Críticos dizem que artistas de países “jovens”, sem um forte “background” de instituições na área de cultura e educação, como na Europa, tendem a usar “mídias rápidas” como a fotografia e o filme para entrar direto no mercado global de arte.
V.B - Você acha que isso se aplica a você e, quem sabe, aos seus colegas do sudeste asiático?

Não creio. Primeiro, pelo simples fato dos artistas em países como o Brasil não terem recursos suficientes e acesso fácil à alta tecnologia (creio não ser o caso da SEA). Segundo, por um aspecto geográfico (países tropicais) que naturalmente proporciona um ambiente (e uma forma de vida) propício para o desenvolvimento de artes menos mentais e mais sensoriais como a música, a dança e uma arte plástica mais orgânica e intuitiva. Claro que o cinema e a literatura no Brasil têm momentos primorosos, mas nada comparável com, por exemplo, nossa música. E finalmente eu não acho que fotografia e filmes sejam “mídias rápidas”. Qualquer meio de expressão artística exige um longo processo de maturação e concepção para se justificar como tal. Os meios utilizados (fotografia, filme, escultura, instalação , etc.) não são um fim em si mesmo. Tudo que quer se expressar já guarda, em si, a forma mais apropriada para vir ao mundo. Não digo “vou fazer um filme” e então começo a pensar em alguma coisa. Geralmente penso primeiro em alguma coisa para depois escolher a forma mais apropriada de expressá-la”.